Procuradores do Ministério Público Federal do RJ, SP e PR deram uma entrevista coletiva para falar sobre combate à corrupção. Na verdade, a coletiva nada tinha a ver com o tema mas teve a intenção de subliminarmente induzir o brasileiro em quem votar ano que vem.
O procurador Deltan Dallagnol, aquele mesmo que especula-se como pré-candidato a senador no Paraná foi direto ao ponto: “2018 será a batalha final da Lava Jato porque as eleições determinarão o futuro da luta contra a corrupção em nosso país”. Curioso é que ninguém da Lava Jato ou “Vaza Ajato” como é mais conhecida a operação que serve apenas para perseguir o ex-presidente LULA, teve interesse em ouvir a delação do ex-advogado da Odebrecht Tacla Duran que com provas acusou Carlos Zucolotto Jr de tentar intermediar negociações paralelas com a Lava Jato, para quem não sabe Zucolotto é padrinho de casamento do juiz Sérgio Moro e sócio de uma banca que já teve a esposa do magistrado responsável pela Lava Jato, Rosângela.
Ainda nessa espécie de comício eleitoral a tropa da Lava Jato afirmou que é necessário renovar a política, como se os brasileiros dependessem de togados para nos ensinar alguma coisa.
Os procuradores Deltan Dallagnol e Carlos Fernando Lima analisam se saem ambos para senador ou se Carlos Fernando sai para deputado federal e DD sai para o senado, a justificativa da dupla para entrar no mundo político todo mundo sabe: “A Lava Jato tem que ficar viva e vamos combater a corrupção por dentro”.
E assim, parte do eleitorado brasileiro segue sendo iludido com seus falsos heróis, primeiro era o Joaquim Barbosa que perdeu o trono ao defender a presidenta Dilma, Aécio Neves veio em seguida, com a famosa frase, A CULPA NÃO É MINHA, EU VOTEI NO AÉCIO, todos sabem a continuação dessa história, depois Sergio Moro que desapareceu da mídia junto com a página no Facebook de sua esposa, Eu MORO com ele, com o depoimento de Tacla Duran, daí veio o herói a jato, o apresentador global do Lata Velha, Luciano Huck, que não aguentou 1 mês no cargo e agora sujem DD e Lima, vamos ver quanto tempo os “cidadãos de bem” do Brasil vão idolatrar eles.
Mais ou menos por aí caro leitor.
Daniel Tornesi- Militante político e das causas populares.
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