O caso suspeito era de um menino de 7 anos que esteve no sul da China, em Taishan, e retornou ao Brasil no dia 30 de janeiro com familiares
Arte: Agência Brasil
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) informa que o exame realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro, descartou nesta sexta-feira (14), o caso suspeito de coranavírus (COVID-19), no município de Ponta Grossa. O Laboratório Central do Estado (Lacen) também já havia negativado o exame.
O caso suspeito era de um menino de 7 anos que esteve no sul da China, em Taishan, e retornou ao Brasil no dia 30 de janeiro com familiares. No dia 6 de fevereiro, ele passou por avaliação médica e foi diagnosticado com sintomas leves de síndrome respiratória; tosse e febre. Na terça-feira (11), o Lacen encaminhou para a Fiocruz as amostras de material coletado, após não apresentaram resultados para outros vírus respiratórios.
O Estado já descartou três casos notificados como suspeitos. O primeiro foi um rapaz de 29 anos, de Fortaleza (CE), que estave em Curitiba e havia passado pela China, e foi diagnosticado com influenza B.
A outra situação foi de uma mulher de 23 anos, moradora de Curitiba, que também esteve na China e procurou uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da capital, igualmente descartado.
“O Estado está atento e vigilante, seguindo todos os protocolos estabelecidos pelo Ministério da Saúde e alinhados para detectar e agir em qualquer suspeita de coronavírus. Com mais um caso descartado, não temos suspeitas da doença no Paraná”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
SINTOMAS – Pessoas com sintomatologia respiratória, incluindo febre, tosse e dificuldade para respirar, e que apresentam histórico de viagens para áreas de transmissão local (China) nos últimos 14 dias ou ter tido contato próximo com pessoas e casos suspeitos ou confirmados da doença devem procurar a Unidade Básica de Saúde.
PREVENÇÃO – O COE (Centro de Operações em Emergências) alerta para as informações de prevenção que, neste momento, são as mesmas indicadas para outras síndromes respiratórias, como a Influenza. As principais medidas são: evitar contato próximo com pessoas com infecções respiratórias agudas; lavar frequentemente as mãos, especialmente após o contato direto com pessoas doentes e antes de se alimentar; usar lenço descartável para higiene nasal; cobrir nariz e boca ao espirrar e tossir; não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres pratos, copos ou garrafas.
Agência de Notícias do Paraná.
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